terça-feira, 8 de março de 2011

Individualidade dos jovens. O medo de ser você mesmo

terça-feira, 8 de março de 2011

Ao entrar nas festas ou eventos sociais jovens, os cenários se repetem: camisas de cores claras ou fortes, sempre a ostentarem marcas famosas, importantes, tão luxuosas quanto o bolso puder pagar; calças jeans ou bermudas espalhafatosas para os rapazes, mini-saias chamativas para as moças; cabelos escorridos, sempre lisos e franjas a reproduzir o do ícone pop do momento. O espetáculo se desenrola diante daquele que não está acostumado e o assusta: o jovem hoje aprendeu a seguir um padrão, e a se conformar com ele.


Em uma análise social, é perigoso generalizar e defender o caráter conformista do adolescente como certo, indiscutível. Há sempre grupos pequenos, à margem da massa, pensando diferente. Indivíduos que, agindo dessa maneira, são reprimidos por ela. Não é necessário, no entanto, estimular a via exatamente oposta, defender revoluções comportamentais e ideológicas, rebelar-se contra o sistema. O mundo não precisa de jovens revolucionários, mas de adolescentes, pessoas que não pensem como a sociedade por puro comodismo, que saibam manter suas individualidades, suas referências culturais. Se tal pensamento, argumentação é qualificada como revolução é outra história.

É possível pensar na juventude como a época onde se é rebelde, onde se quer mudar aquilo estabelecido por gerações anteriores e ser melhor do que aquelas por vir. Não é um pensamento de todo errado, mas é preciso pensar nessa época como um momento de definição de caráter, de ideologias, cultura e estética. Principalmente atualmente...

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